Semana 52 – Apocalipse 4:3

dezembro 27, 2018

“Aquele que estava assentado era de aspecto semelhante a jaspe e sardônio. Um arco-íris, parecendo uma esmeralda, circundava o trono” – Ap 4:3 (NVI)

“Aleluia!” – Sade Adu, “Capítulo 4, versículo 3”

Como explicar Deus? Como descrever sua aparência, suas características, quem Ele é? Em qualquer tentativa de fazer isso, vamos limitá-Lo e certamente falharemos nessa missão.

O apóstolo João, conforme relatado em Apocalipse 4, teve a experiência de contemplar, em espírito, o próprio Deus assentado em seu trono. E como ele descreve o Senhor? “Era semelhante a jaspe e sardônio”. Então é isso? O Deus do Universo, o Senhor dos senhores, o “Eu Sou o que Sou” se parece com duas pedras que não são nem as mais preciosas que temos nessa Terra?

A visão que João teve era tão extraordinária que ele não consegue palavras para traduzir exatamente o que teve o privilégio de observar. Por mais que queiramos, não temos condições de definir o Senhor. Sabemos que Ele é um Deus de aliança (conforme o arco-íris que circunda o trono, fazendo alusão ao compromisso estabelecido com Noé após o dilúvio), que é um Deus de amor, de justiça, mas não vamos conseguir detalhar todas as suas qualidades. Isso só será possível quando nós mesmos estivermos em frente ao seu trono.

Enquanto não conseguimos explicar a Deus, nos resta rendermos a Ele. Assim como no refrão de “Capítulo 4, versículo 3”, que possamos cantar Aleluia, mesmo em meio a tanta dificuldade e injustiça que vivemos. Se não iremos entender completamente quem é o Senhor, um pouco de sua graça no dia a dia nos basta para seguirmos em frente. E não tenha pressa para compreender toda a grandeza de Deus: teremos a eternidade para isso!


Semana 51 – I João 4:3

dezembro 20, 2018

“E todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus; pelo contrário, este é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que vem e, presentemente, já está no mundo” – I Jo 4:3 (ARA)

“Fronteira do céu com o inferno” – Mano Brown, “Capítulo 4, versículo 3”

Qual o segredo para descobrir se o que um pregador/profeta está falando procede de Deus? Este é o problema que o apóstolo João tenta resolver no início do quarto capítulo de sua epístola. Para o “discípulo amado”, a pessoa tem o Espírito Santo quando confessa que Jesus Cristo veio em carne.

Mas e quem não reconhece essa verdade? Para João, essa pessoa tem o “espírito do anticristo”. Pode parecer uma mensagem pesada, mas não dá para ser meio-termo: quem não confessa que Jesus esteve na terra como homem e, consequentemente, morreu e ressuscitou para pagar o preço pelos nossos pecados, não entendeu a obra de Cristo.

Em continuidade a seu argumento sobre quem é de Deus e quem não é, o apóstolo então chama atenção para o amor. Quem ama, é nascido de Deus; quem não ama, não conhece a Deus, pois Deus é amor. Não basta somente reconhecer o sacrifício de Cristo na cruz, mas entender o amor envolvido nesse ato e seguir esse exemplo.

Na música “Capítulo 4, versículo 3”, Mano Brown narra a história de um personagem que apresenta diversas contradições e, em sua poesia, diz que ele é a “fronteira do céu com o inferno”. Essa é uma boa figura para descrever também a questão debatida por João: a forma como enxergamos quem é Jesus será crucial para definir a nossa salvação. Aceitou a ressurreição de Cristo como homem e quer seguir seu exemplo de amor? Está no caminho certo. Não acredita nisso e não está disposto a praticar o amor sacrificial? É melhor começar a rever o que está fazendo para não acabar do lado errado da fronteira.


Semana 50 – I Pedro 4:3

dezembro 13, 2018

“No passado vocês já gastaram bastante tempo fazendo o que os pagãos gostam de fazer. Naquele tempo vocês viviam na imoralidade, nos desejos carnais, nas bebedeiras, nas orgias, na embriaguez e na nojenta adoração de ídolos.” – I Pe 4:3 (NTLH)

“Cocaína e crack, uísque e conhaque” – Ice Blue, “Capítulo 4, versículo 3”

O capítulo 4 de I Pedro inicia com a mensagem de que quem reconhece o sacrifício de Jesus não pode viver mais para satisfazer os desejos humanos, mas para cumprir a vontade de Deus. Então, o apóstolo lista no versículo terceiro uma série de pecados que eram cometidos pelos seus ouvintes antes de aceitarem a salvação de Cristo.

Na Nova Tradução da Linguagem de Hoje, é interessante notar que dois desses pecados são quase sinônimos: bebedeiras e embriaguez. Nas outras traduções mais utilizadas no Brasil, a repetição não fica tão óbvia, mas dá para entender o sentido (“bebedeiras” e “farras” na NVI e “borracheiras” e “bebedices” na ARA). Afinal, por que há essa ênfase de apontar o perigo de consumir bebida alcoólica em excesso?

Quem se deixa embriagar está abrindo mão de ter o controle das suas ações naquele momento. Em vez de se submeter ao que Deus quer, acaba se entregando a uma substância. Por conta disso, alguns conseguem uma alegria temporária, enquanto outros se tornam violentos, colocam-se em risco de acidentes ou traem os seus cônjuges.

Se o problema da bebida é o descontrole que ela traz, o mesmo vale para substâncias que não faziam parte do contexto bíblico, como a cocaína e o crack. Como o álcool e outras drogas também podem levar à dependência, há uma chance considerável de o entorpecimento momentâneo se transformar em algo crônico, que demandará tratamento contínuo. Para não ter que sofrer com essa situação, o melhor a fazer é obedecer ao que está escrito em Romanos 12:1: “se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este é o culto racional de vocês”.


Semana 49 – Tiago 4:3

dezembro 6, 2018

“Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres” – Tg 4:3 (ARA)

“Seu carro e sua grana já não me seduz” – Mano Brown, “Capítulo 4, versículo 3”

O texto desta semana, em função do versículo acima, poderia ser sobre oração, destacando o que deveríamos pedir ao Senhor quando clamamos a Ele. No entanto, o contexto do capítulo 4 de Tiago trata mais dos desejos do nosso coração do que a respeito da forma correta de se dirigir a Deus.

Quando o autor da epístola afirma que pedimos mal, ressalta a questão de buscarmos os nossos próprios prazeres. Quem corre atrás dessas paixões e cobiças, no final, acaba não sendo saciado. Além de não ficar satisfeito, distancia-se ainda mais da vontade do Senhor para sua vida.

No decorrer do capítulo, Tiago aborda também que quem busca a amizade do mundo se torna inimigo de Deus. Neste caso, o mundo não se refere às pessoas, mas sim ao sistema mundial “que jaz no Maligno”, como diz I João 5:19. O próprio Jesus deixou claro que não dá para servir a dois senhores (Mt 6:24), uma escolha precisa ser feita por quem deseja obedecer ao Pai.

As palavras do personagem da música “Capítulo 4, versículo 3” de que carro e grana não o seduzem mais deveriam ser seguidas por todos nós cristãos. A sensação de segurança e poder que o dinheiro e os bens materiais nos dão tendem a nos afastar da dependência do Senhor. Que possamos entregar nossos desejos a Ele e seguir firmes no caminho que nos leva à salvação!